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Novial Novial | ||
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Criado por: | Otto Jespersen | |
Emprego e uso: | — | |
Total de falantes: | — | |
Categoria (propósito): | Língua artificial | |
Escrita: | Alfabeto latino | |
Estatuto oficial | ||
Língua oficial de: | em nenhum país | |
Códigos de língua | ||
ISO 639-1: | nenhum
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ISO 639-2: | art | |
ISO 639-3: | nov
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O novial é uma Idioma artificial criado pelo destacado linguista dinamarquês Otto Jespersen com o intuito de facilitar a comunicação entre os povos. A palavra novial provém da combinação do prefixo nov (novo) e as iniciais do termo International Auxiliary Language (em português: língua auxiliar internacional; pelo que, novial significa nova língua auxiliar internacional). Jespersen, que havia previamente participado na formação do idioma ido como substituição do esperanto, desenvolveu o novial a partir dos vocábulos das línguas romanas e germânicas e uma gramática muito similar à do idioma inglês e línguas germânicas.
História
O novial foi publicado por Jespersen no livro An International Language, em 1928. Posteriormente introduziram-se algumas reformas no primeiro dicionário, Novial Lexike, publicado em 1930. Em 1934 Jespersen introduziu mudanças distinguindo entre um novial fonético (versões de 1928 e 1930) e um ortográfico. Esta última mudança incorpora as letras Ç, S e Z, que criaram problemas na escrita que seguia um princípio fonético, além de mudanças nas terminações dos (afixos) que produziram discrepâncias morfológicas importantes.
Em 1934 a antiga revisão no ido Mondo editada em Estocolmo muda seu nome para Novialistes e serve como órgão de discussão e difusão do novo idioma, encerrando-se em 1939. Após a morte de Jespersen em 1943 o idioma deixou de obter adeptos e permaneceu no esquecimento até à década de 1990, quando ganhou novos adeptos graças à Internet. Uma nova versão da língua tem sido popularizada na rede sob o nome de novial 98.
Alfabeto e pronunciação
O novial (segundo as versões de 1928 e 1930 que são as aceitas majoritariamente como a norma) usa o alfabeto romano com certas modificações para adequá-la foneticamente. Está composto por 26 letras (21 consoantes e 5 vogais). Distingue três dígrafos que são: Ch, Sh e Qu. Esta última em vez do Q. Para Ch e Sh, no caso da escrita, ambas são válidas se não se conhece o acordo exato da letra. O C e Z usam-se única e exclusivamente em nomes estrangeiros.
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Pai Nosso em Novial
Nusen Patro kel es in siele,
mey vun nome bli sanktifika,
mey vun regno veni,
mey vun volio eventa sur tere kom in siele.
Dona a nus disidi li omnidiali pane,
e pardona a nus nusen ofensos
kom anke nus pardona a nusen ofensantes,
e non dukte nus en li tento
ma fika nus liberi fro li malum.
Ver também
Bibliografia
- Auerbach, Siegfried. 1930. Pri nommediati derivatione in li internacional lingues em A Grammatical Miscellany to Otto Jespersen (on his seventiehn birthday) Levin + Munksgaard (Copenhaguen) / George Allen and Unwin (London).
- Jacob, Henry. 1943. Otto Jespersen. His Work for an International Auxiliary Language. International Language (Ido) Society of Great Britain. [1] (em inglês)
- Jacob, Henry. 1947. Chapter IV Novial (1928) by Otto Jespersen em A Planned Auxiliary Language. [2] (em inglês)
- Jespersen, Otto. 1928. An International Language. Allen and Unwin, London. [3] (em inglês)
- Jespersen, Otto. 1930. Novial Lexique. Carl Winter's. Heidelberg. [4] (em inglês)
- Jespersen, Otto. 1934. Plubonisat novial, em Novialiste N° 1. [5] (em novial)
- Jespersen, Otto. 1937. Pri reformes in novial, em Novialiste N° 18 dezembro de 1937. [6] (em novial)
Ligações externas
- «O problema da língua internacional»
- «Novial Lexike» (em inglês), (em francês) e (em alemão)
- «Novial Wiki Book» (em inglês)
- «Novial 98» (em inglês)
- «Novial Discussion Group»: Fórum de discussão sobre o Novial