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 Nota: Se procura a região histórica de Montefelto, veja Montefeltro.
Brasão inicial da família Montefeltro.
Brasão dos Montefeltro após 1443.

A família Montefeltro é uma família marquesã que governou a cidade de Urbino e o ducado de Urbino, um grande estado que incluia a parte norte da região da atual Marcas.[1]

História

O reinado da família começou em 1226 quando Bonconte I de Montefeltro e seu irmão Taddeo foram nomeados condes de Urbino pelo imperador Frederico II. Eles e seus descendentes foram os líderes dos gibelinos nas Marcas e Romanha.

Bonconte foi sucedido por Montefeltrano, e Guido I, que era capitão de Forlì durante as guerras contra os exércitos franceses e papal. Papa Bonifácio VIII o absolveu das censuras por suas ações nessas guerras, e empregou-o contra Palestrina e Colonna.

O sucessor de Guido, Frederico I, aumentou seus domínios tomando Fano, Osimo, Recanati, Gubbio, Espoleto e Assis da Santa Sé. Ele foi assassinado depois de elevadas cobranças de impostos e Urbino caiu sob o controle papal. Em 1323, porém, o filho de Frederico, Nolfo foi proclamado Senhor de Urbino. Em 1355, como um legado papal, o Cardeal Albornoz, viajou pela Itália restaurando a autoridade papal, Urbino, mais uma vez, ficou sob o controle da Santa Sé. Nolfo, filho de Frederico II, foi deixado sem qualquer autoridade, mas seu filho, António II, aproveitou-se da rebelião nas Marcas e Úmbria contra a Santa Sé (1375) para restaurar a sua autoridade em Urbino.

Guidantonio de Montefeltro foi nomeado regente do Ducado de Espoleto pelo Papa Martinho V (1419) e continuou a guerra contra Braccio da Montone com êxito. Seu filho, Oddantonio II, foi assassinado depois de apenas alguns meses no poder. Urbino foi, então, oferecido a Frederico III, filho ilegítimo de Guidantonio, um aluno da escola de Vittorino da Feltre e um amante da arte. Sob seu governo Urbino se tornou um centro cultural do Renascimento. Ele envolveu-se nas guerras contra Sigismondo Pandolfo Malatesta, Renato I de Nápoles e Florença. Papa Sisto IV conferiu-lhe o título de duque de Urbino (1474).

Guidobaldo I foi forçado a fugir de Urbino para escapar dos exércitos de César Bórgia. Sem descendência, ele adotou Francisco Maria I Della Rovere, filho de sua irmã, unindo assim a signoria de Senigália ao Ducado de Urbino. Ajudou Júlio II na reconquista da Romanha. O Papa Leão X privou-o de seu território, que foi dado a Lourenço de Médici mas, mais tarde, todo o património regressou à família Della Rovere.

Linha dinástica

Conde soberano de Carpegna e Pietrarubbia

Conde de Montefeltro

Conde de Urbino

Duque de Urbino

Frederico III de Montefeltro, retrato de Piero della Francesca

Outras personalidades

Esquema Genealógico

Apresentamos em seguida uma árvore genealógica simplificada[2] com os principais membros da família, que inclui os Condes e Duques de Urbino.


Nolfo
ou Sighnolfo
[1290-1364]
Conde de Urbino
António II
[...-1404]
Conde de Urbino

Catarina (Caterina)
Colonna
+ 1438
Guidantonio I
[1378-1443]
último Conde de Urbino

Oddantonio II
[1427-1444]
Duque de Urbino
Frederico III
(Federico)
[1422-1482]
2º Duque

Battista Sforza
[1446-1472]

João (Giovanni)
Della Rovere
[1457-1501]
Prefeito de Roma
Duque de Sora
Sr. de Senigália
Joana (Giovanna)
de Montefeltro
[1463-1514]

Guidobaldo I
[1472-1508]
3º Duque
adoptou o sobrinho
Isabel (Elisabetta)
de Montefeltro
[1464-1510]

Roberto Malatesta
[1440-1482]
Sr. de Rimini

Francisco Maria I
Della Rovere
[1490-1538]
4º Duque
família Della Rovere
extinta em 1694


Referências

  1. «Marche Urbino and Montefeltro» (em inglês). Aaanetserv.com. Consultado em 17 de março de 2012 
  2. baseada em http://genealogy.euweb.cz/italy/mtfeltro.html#GF2, em http://www.treccani.it/enciclopedia/montefeltro_(Dizionario-di-Storia)/ e em "Dynasties of the World", de John E. Morby, Oxford University Press, Pág. 105, ISBN 0-19-860473-4

Bibliografia

  • Dal Poggetto, Paolo (2006). Guida alla Galleria Nazionale delle Marche nel Palazzo Ducale di Urbino. Roma: Gebart. 93 páginas 

Este artigo incorpora texto da verbete Archdiocese of Urbino na Catholic Encyclopedia, publicação de 1913 em domínio público.

Ligações externas

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