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Glicerol Alerta sobre risco à saúde | |
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Nome IUPAC | Propano-1,2,3-triol |
Nome sistemático | Glicerol |
Outros nomes | Glicerina |
Identificadores | |
Abreviação | Gro |
Número CAS | |
PubChem | |
Número EINECS | |
KEGG | |
MeSH | |
ChEBI | |
Número RTECS | MA8050000 |
Código ATC | A06 |
SMILES |
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InChI | 1/C3H8O3/c4-1-3(6)2-5/h3-6H,1-2H2
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Referência Beilstein | 4-01-00-02751 |
3DMet | |
Propriedades | |
Fórmula química | C3H8O3 |
Massa molar | 92.0776 g mol-1 |
Aparência | Líquido incolor |
Odor | Inodoro |
Densidade | 1,2613 g cm–3 (20 °C) |
Ponto de fusão |
18.1 °C, 291 K, 65 °F |
Ponto de ebulição |
290 °C, 563 K, 554 °F |
Solubilidade em água | Miscível |
Solubilidade em etanol | Miscível |
Solubilidade em éter | Levemente solúvel |
Solubilidade em benzeno | Insolúvel |
Solubilidade em tetracloreto de carbono | Insolúvel |
Solubilidade em triclorometano | Insolúvel |
log P | -1,671 |
Pressão de vapor | 0,33 Pa (50 °C) 26 Pa (100 °C) 573 Pa (150 °C) 6100 Pa (200 °C) |
kH | 1,73 |
Atmospheric OH rate constant | 1,87 × 10-11 |
Acidez (pKa) | 14,4 |
Basicidade (pKb) | -0,4 |
λmax | < 207 nm |
Condutividade térmica | 0,285 W m-1 K-1 (25 °C) 0,288 W m-1 K-1 (50 °C) 0,292 W m-1 K-1 (75 °C) 0,296 W m-1 K-1 (100 °C) |
Índice de refracção (nD) | 1,4746 (20°C, 589 nm) |
Viscosidade | 1,5 Pa s (20 °C) 934 mPa s (25 °C) 152 mPa s (50 °C) 39,8 mPa s (75 °C) 14,8 mPa s (100 °C) |
Momento dipolar | 0,9613587967 D |
Estrutura | |
Estrutura cristalina | Xarope, ortorômbico, lamelar |
Forma molecular | sp3 |
Termoquímica | |
Entalpia padrão de formação ΔfH |
−669,6 kJ mol-1 (líquido) −577,9 kJ mol-1 (gás) |
Entalpia padrão de combustão ΔcH |
1 655,4 kJ mol-1 |
Entropia molar padrão S |
206,3 J mol-1 K-1 |
Capacidade calorífica molar Cp 298 |
218,8 J mol-1 K-1 |
Farmacologia | |
Riscos associados | |
MSDS | ScienceLab.com |
NFPA 704 | |
Ponto de fulgor | 160 °C Fechado 177 °C Cleveland 199 °C Pensky-Martens 204 °C Ponto de ignição[1] |
Compostos relacionados | |
Outros aniões/ânions | 3-cloro-1,2-propanodiol |
Polióis e açúcares relacionados | Etilenoglicol Propilenoglicol Propano-1,3-diol Eritritol (butano-1,2,3,4-tetraol) Gliceraldeído |
Compostos relacionados | Glicerol-3-fosfato Triacilgliceróis (ésteres) |
Página de dados suplementares | |
Estrutura e propriedades | n, εr, etc. |
Dados termodinâmicos | Phase behaviour Solid, liquid, gas |
Dados espectrais | UV, IV, RMN, EM |
Exceto onde denotado, os dados referem-se a materiais sob condições normais de temperatura e pressão Referências e avisos gerais sobre esta caixa. Alerta sobre risco à saúde. |
Glicerol ou propanotriol (IUPAC, 1993) é um composto orgânico pertencente à função álcool. É líquido à temperatura ambiente (25 °C), higroscópico, inodoro, viscoso e de sabor adocicado. O nome origina-se da palavra grega glykós (γλυκός), que significa "doce". O termo glicerina[2] refere-se ao produto na forma comercial, com pureza acima de 95%.
O glicerol está presente em todos os óleos e gorduras de origem animal e vegetal em sua forma combinada, ou seja, ligado a ácidos graxos tais como o ácido esteárico, oleico, palmítico e láurico para formar a molécula de triacilglicerol.
Os óleos de coco e de palma (óleo de dendê) contêm uma alta quantidade (70% a 80%) de ácidos graxos com cadeia carbônica de 6 a 14 carbonos. Estes rendem muito mais glicerol do que os óleos contendo ácidos graxos de 16 a 18 carbonos, tais como gorduras, óleo de algodão, soja, oliva e palma. O glicerol combinado está presente também em todas as células animais e vegetais, fazendo parte de sua membrana celular,[3] na forma de fosfolipídios.
Todo o glicerol produzido no mundo, até 1949, era proveniente da indústria de sabão. Atualmente, 70% da produção de glicerol nos Estados Unidos ainda provém dos glicerídeos (óleos e gorduras naturais) e, o restante, da produção do glicerol sintético (subproduto da fabricação de propileno), da produção de ácidos graxos e também como subproduto da transesterificação de ésteres, onde é substituída como álcool ligado aos de ácidos graxos pelo metanol ou etanol, resultando em biodiesel.[4][5]
Em 2000, a produção mundial de glicerol foi de 800 mil toneladas, sendo que 10% disto foram oriundos de indústrias responsáveis pela produção de Biodiesel.
O glicerol é reconhecido como seguro para o consumo humano desde 1959, podendo ser utilizado em diversos produtos alimentícios para os mais diversos propósitos. Os níveis de DL50 em ratos são de 470 mg/kg e em porquinhos-da-índia de 7750 mg/kg. Vários estudos mostraram que uma grande quantidade de glicerol (sintético ou natural) pode ser administrada sem aparecimento de qualquer efeito adverso à saúde.[6]
É frequentemente utilizado como/em.[7][8] Entre eles:
Uma colher de chá de glicerol tem aproximadamente 27 kcal e tem um poder adoçante equivalente a 60% da sacarose (açúcar de cana). Embora o glicerol apresente aproximadamente o mesmo nível energético obtido pelo açúcar comum, ele não eleva os níveis de açúcar no sangue (veja glicemia) e também não alimenta as bactérias que causam a cárie. Em sua forma concentrada ele jamais deve ser consumido, pois ocasiona a retirada de água dos tecidos vivos causando problemas gástricos. Como aditivo alimentar, ele é reconhecido pelo número E - E422, pertencendo à classe dos espessantes, estabilizadores, gelificantes e emulsionantes. Quando presente em alimentos, ele é facilmente digerido como se fosse um carboidrato.[9]
Na área médica/hospitalar/farmacêutica há inúmeros produtos que utilizam o glicerol.[10] Entre eles: