Type a search term to find related articles by LIMS subject matter experts gathered from the most trusted and dynamic collaboration tools in the laboratory informatics industry.
Um explosivo é uma substância ou conjunto de substâncias que podem sofrer o processo de explosão, liberando grandes quantidades de gases e calor em curto espaço de tempo. Com o calor, os gases se expandem e, se estiverem num espaço pequeno, a pressão exercida é enorme até chegar ao ponto de ruptura, com grande onda de choque.
No sentido muito amplo, é um material extremamente instável (metaestável) que se pode decompor rapidamente formando produtos estáveis.
Os produtos da explosão são acompanhados da libertação de energia sob diversas formas, entre as quais: uma violenta expansão dos gases (o volume dos produtos é superior ao volume dos reagentes); elevação brusca da temperatura; luz; ruído.
Os primeiros explosivos, criados há séculos, eram misturas de carvão e salitre com cera mineral, resinas e areias petrolíferas com a finalidade de produzir fumaça, incêndios e fogos de artifício. Somente a partir do século XIV passou a ser usado em guerras.
Os explosivos podem ser classificados de diversas formas.[1]
Duas formas muito comuns de os classificar são as seguintes:
É comum reduzir esta segunda forma para Altos Explosivos e Baixos Explosivos, seguindo de perto a bibliografia de língua inglesa (High Explosives and Low Explosives), para, respectivamente, os explosivos que apresentem um grande ou pequeno poder. Mesmo assim, é frequente ler Detonantes e Deflagrantes no equivalente sentido de classificação.
Ou Altos Explosivos:
TNT; RDX; Tetranitrato de pentaeritritol (PETN ou Nitropenta); ANFOS; Ácido pícrico (TNP ou trinitrofenol); Tricloreto de nitrogênio; H.M.T.D; Astrolite; Nitroglicerina; MMAN; Heptóxido de Dimanganês; Fulminato de mercúrio; Azida de chumbo; Diazodinitrofenol (DDNP); Nitrocelulose (tipos com alto teor de nitrogênio compreendendo trinitrocelulose e hexanitrocelulose); HMX, etc..
Ou Baixos Explosivos:
Pólvora negra ; nitrocelulose (tipos com baixo teor de nitrogênio, conhecida também como "colóide" e "piroxilina" ,mas com a ressalva de que a trinitrocelulose - citada em altos explosivos - pode ser usada também com finalidades balísticas e/ou propulsivas), etc..
Explosivos ainda são classificados em primários e secundários, e por algumas referências como terciários. Primários seriam os explosivos mais sensíveis, facilmente detonáveis, que iniciam a explosão de um explosivo mais seguro ao manuseio em grande quantidade e normalmente de mais baixo custo, no caso, secundário.
Os explosivos podem ter diversas características, que podem, de uma forma ou de outra, dar uma ideia da sua aplicabilidade em determinadas circunstancias.
O estudo destas remete-se, geralmente, à Química dos Explosivos.
Entre estas, temos:
A diferença entre estes dois é a autossuficiência dos primeiros em termos de oxigénio.
Relacionada com esta diferença está a velocidade de reação de cada um. Por exemplo, a gasolina tem maior energia potencial que a maior parte dos explosivos, no entanto a sua velocidade de detonação é de 1 680 m/s, comparada com uma velocidade de 6 940 m/s do TNT. Assim, o TNT liberta mais energia no mesmo espaço de tempo que a gasolina.
Explosivos caseiros é tudo que pode causar explosão feito com substâncias que podem ser encontradas facilmente. Essas substancias podem ser qualquer tipo de líquido, como bebidas, gel de cabelo e cremes. Tornando-se cada vez mais comum atentados terroristas.[2][3][4][5][6]