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Os condritos carbonáceos são um tipo particular de condritos. Apresentam um teor elevado de carbono (até 3%), o qual ocorre na forma de grafite, carbonatos e compostos orgânicos, incluindo aminoácidos. Além destes, podem conter água e minerais alterados pela água. Os condritos carbonáceos não são expostos a altas temperaturas, pelo que se apreentam muito pouco alterados por processos térmicos.
Alguns condritos carbonáceos, como o meteorito de Allende, contêm inclusões ricas em cálcio e alumínio (IRCAs). Estas podem estar relacionadas com a condensação inicial da nebulosa solar, podendo tratar-se dos minerais mais antigos formados no Sistema Solar. Alguns condritos carbonáceos primitivos, como o condrito-CM de Murchison, contêm minerais pré-solares, entre os quais carboneto de silício, e pequenos diamantes de dimensões nanométricas, os quais obviamente não se formaram no nosso Sistema Solar. Estes minerais pré-solares foram provavelmente formados em explosões de supernovas ou na vizinhança de uma gigante vermelha e depois incorporados na nuvem molecular da qual a nebulosa solar se separou dando origem ao nosso Sistema Solar. Nestas explosões são produzidas ondas de pressão, as quais podem consolidar nuvens moleculares na sua vizinhança, o que pode levar à formação de novas estrelas ou de sistemas estelares.
De acordo com a sua composição química, os condritos carbonáceos dividem-se nos grupos CI, CM, CV, CO, CR, CK e CH :