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Ehrenberg estudou Biologia e Medicina em Berlim, onde se tornou amigo do famoso explorador Alexander von Humboldt. Em 1818 completa sua dissertação de doutorado sobre um fungo, Sylvae mycologicae Berolinenses. De 1802 a 1825, durante uma expedição científica ao Oriente Médio, coleta centenas de amostras de plantas e de animais. Visita certas regiões do Egito, o deserto da Líbia, o vale do Nilo e a costa norte do mar Vermelho, onde estuda mais detalhadamente os corais. Continua suas viagens pela Síria, Arábia e Abissínia. Certos resultados dessas viagens e importantes amostras são repertoriados por Humboldt em 1826. A seu retorno, Ehrenberg publica diversos artigos sobre as particularidades dos insetos e dos corais, bem como dois volumes Symbelae physicae (1828-1834), onde certas particularidades de mamíferos e de aves são repertoriadas. Outros comunicados são endereçados a sociedades científicas. Em 1829 acompanha Humboldt do leste da Rússia à fronteira chinesa. De volta à Alemanha, concentra-se no estudo de microorganismos microscópicos que, até então, jamais haviam sido estudados de maneira sistemática.
Durante aproximadamente 30 anos Ehrenberg examina amostras de água, de solo, de sedimentos e de rochas.
Após sua morte, suas coleções foram depositadas no Museum für Naturkunde da Universidade Humboldt de Berlim. A coleção Ehrenberg é composta de 40 mil preparados microscópicos, 5 mil amostras brutas, 3 mil desenhos a lápis e a tinta e uma correspondência de cerca de mil cartas.
Bacteriologia
O termo Bacterium foi introduzido somente em 1828, por Ehrenberg. O gênero Bacterium compreendia bactérias com formato de bastão não formadoras de esporos. O gênero foi considerado um nomen genericum rejiciendum em 1954 pela Comissão Internacional de Nomenclatura Bacteriana.
Publicações
Professor Whitney's neueste Erläuterungen der Californischen Bacillarien-Gebirge nebst Bemerkungen und Skizzen, den Aufbau von Bacillarien-Wänden betreffend. 1872. (Online)
Gedächtnissrede auf Alexander von Humboldt. Oppenheim, Berlim 1870. (Online)
Gedächtnissrede gehalten am 3. August 1856. Akademie der Wissenschaften, Berlim 1856. (Online)
Über die Stellung der Universitäten im Staate und zur Gesamtbildung, sowie der Erfahrungswissenschaften zu dem Staate. Berlim 1856.
Mikrogeologie. Das Erden und Felsen schaffende Wirken des unsichtbar kleinen selbstständigen Lebens auf der Erde. Voss, Leipzig 1854–56.
Über die Formbeständigkeit und den Entwicklungskreis der Organischen Formen. Dümmler, Berlim 1852.
Passat-staub und Blut-Regen, ein grosses organisches unsichtbares Wirken und Leben in der Atmosphäre. Akademie der Wissenschaften, Berlim 1849. (Online)
Mittheilungen über den rothen Passatstaub und das dadurch bedingte Dunkelmeer der Araber. Reimer, Berlim 1848. (Online)
Rede zur Feier des Leibnitzischen Jahrestages über Leibnitzens Methode, Verhältniss zur Natur, Forschung und Briefwechsel mit Leeuwenhoek. Voss, Leipzig, Berlim 1845.
Verbreitung und Einfluss mikroskopischen Lebens in Süd- und Nord-Amerika. Berlim 1843. (Online)
Über noch zahlreich jetzt lebende Thierarten der Kreidebildung. Berlim 1840. (Online)
Die Bildung der europäischen, libyschen und arabischen Kreidefelsen und des Kreidemergels aus mikroskopischen Organismen. Berlim 1839. (Online)
Mikroskopische Analyse des curländischen Meteorpapiers von 1686. Berlim 1839. (Online)
Die Infusionsthierchen als vollkommene Organismen : ein Blick in das tiefere organische Leben der Natur: nebst einem Atlas von vierundsechszig colorirten Kupfertafeln, gezeichnet vom Verfasser. Voss, Leipzig 1838. (Online)
Die fossilen Infusorien und die lebendige Dammerde. Berlim 1837. (Online)
Beobachtung einer auffallenden bisher unerkannten Structur des Seelenorgans bei Menschen und Thieren. Berlim 1836. (Online)
Zusätze zur Erkenntnis grosser Organisationen im kleinen Raume. Berlim 1836.
Das Leuchten des Meeres: neue Beobachtungen nebst Übersicht der Hauptmomente der geschichtlichen Entwicklung dieses merkwürdigen Phänomens, Berlim: Druckerei der Königlichen Akademie der Wissenschaften 1835. (Vortrag vor der Königlichen Akademie der Wissenschaften Berlim 1834)
Organisation in der Richtung des kleinsten Raumes. Berlim 1834.
Zur Erkenntniss der Organisation in der Richtung des kleinsten Raumes. Dümmler, Berlim 1832.
Organisation, Systematik und geograph. Verhältniss der Infusionsthierchen. Zwei Vorträge, in d. Akad. d. Wissensch. zu Berlim gehalten in d. J. 1828 u. 1830. Berlim 1830.
Symbolae physicae, seu Icones et Descriptiones corporum naturalium novorum aut minus cognitorum […]. 9 Bände, Berlim 1828–45. (co: Friedrich Wilhelm Hemprich und Johann Christoph Klug)
Die geographische Verbreitung der Infusionsthierchen in Nord-Africa und West-Asien. Berlim 1828.
Naturgeschichtliche Reisen durch Nord-Afrika und West-Asien in den Jahren 1820 bis 1825 von Dr. W. F. Hemprich und Dr. C. G. Ehrenberg, Historischer Theil. Mittler, Berlim 1828. (Online)
Reisen in Aegypten, Libyen, Nubien und Dongala. Mittler, Berlim, Posen, Bromberg 1828. (Online)
Beitrag zur Characteristik der nordafrikanischen Wüsten. Schade, Berlim 1827.
Dolan, J. R. (2020). «The lesser-known scientific art of Christian Gottfried Ehrenberg». Art and Science. 6 (3). 879 páginas. doi:10.21494/ISTE.OP.2022.0879