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Localização | ||
Localização de Assuão | ||
Coordenadas | 24° 05′ 20″ N, 32° 53′ 59″ L | |
País | Egito | |
Província | Assuão | |
Características geográficas | ||
População total (2008) | 275,000 hab. | |
Horário de verão | +3 |
HIERÓGLIFO | ||||
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Assuão, swn.t |
Assuão (português europeu) ou Assuã (português brasileiro) (em árabe: أسوان; em grego clássico: Συήνη Siena) é uma cidade do sul do Egito, distante 950 quilómetros do Cairo. É a capital da província de Assuão.
Assuão é um centro de comércio e de turismo importante para a nação, localizado ao norte da represa de Assuão, na margem leste do rio Nilo, na primeira catarata. A moderna cidade de Assuão se expandiu e inclui a comunidade anteriormente separada ilha de Elefantina.
Faz parte da Rede de Cidades Criativas da UNESCO na categoria de artesanato e arte popular.[1]
Assuão é a antiga cidade de Swenett ou Taseti,[2] mais tarde conhecida como Siena,[3] que na antiguidade era a cidade fronteiriça sul do Egito Antigo. Supõe-se que "Siena" derivou de uma deusa egípcia de mesmo nome.[4] Esta deusa mais tarde foi identificada como Ilítia pelos gregos e Lucetia pelos romanos durante a ocupação do Egito Antigo por causa da associação semelhante de suas deusas com o parto, e cuja importância seria "o abridor". O antigo nome da cidade também é derivado do símbolo egípcio para "comércio",[5] ou "mercado".[6]
Como os antigos egípcios se orientavam para a origem das águas vivificantes do Nilo no sul, e como Siena era a cidade mais ao sul do país, o Egito sempre concebeu seu "abrir" ou início em Siena. A cidade ficava sobre uma península na margem direita (leste) do Nilo, imediatamente abaixo (e ao norte) da primeira catarata do Nilo, que se estendem até Filas. A navegação para o delta é possível a partir deste local sem encontrar uma barreira.
As Pedreiras do Antigo Egito localizadas em Siena eram reconhecidas por sua qualidade, e especialmente pela rocha granítica chamada sienito. As pedreiras forneceram as estátuas colossais, obeliscos e santuários monolíticos que são encontrados em todo o Egito, incluindo as pirâmides; e os vestígios dos esforços dos pedreiros que trabalharam nestes locais há 3.000 anos ainda são visíveis na rocha nativa. Elas ficam em ambas as margens do Nilo, e uma estrada, de 6,5 km de comprimento, as corta entre Siena e Filas.
Siena era igualmente importante como posto militar e local de tráfego. Sob cada dinastia, era uma cidade-guarnição; e aqui pedágios e alfândegas eram cobrados de todos as embarcações que passavam para o sul e para o norte. Por volta de 330, a legião aqui estacionada abrigou o bispo de Alexandria; mais tarde tornou-se a Diocese Copta de Siena.[7] A cidade é mencionada por vários escritores antigos, incluindo Heródoto, Estrabão, Estêvão de Bizâncio, Ptolemeu, Plínio, o Velho, Vitrúvio, e aparece no Itinerário de Antonino. Também pode ser mencionado no Livro de Ezequiel e no Livro de Isaías.
Mais de 2000 anos atrás o polímata grego Eratóstenes esteve em Assuão para calcular, de maneira precisa para seu tempo, a circunferência da Terra.[3]
A latitude da cidade de Assuão era um objeto de grande interesse para os antigos geógrafos e matemáticos. Eles acreditavam que estava imediatamente sob a linha do Trópico de Câncer, e que no dia do solstício de verão, um bastão posicionado verticalmente não lançava sombra. Eles notaram que o disco do sol foi refletido em um poço profundo (ou cisterna) ao meio-dia.[3] Esta afirmação é apenas aproximadamente correta; no solstício de verão em Assuão alguma sombra dificilmente poderia ser discernida, fazendo com que o Sol pareça projetar-se quase que na vertical.[3] Tal ocorrência foi fundamental para calcular a circunferência da Terra.[3]
O Nilo tem quase 650 m de largura acima de Assuão. A partir desta cidade fronteiriça até a extremidade norte do Egito, o rio corre por mais de 1.200 km sem barreiras ou cataratas. No passado, a viagem fluvial de Assuão até Alexandria geralmente levava de 21 a 28 dias com clima favorável.
Em 2012, foi inaugurada a Universidade de Assuão, que possui sede na cidade. Assuão também abriga o Instituto Superior de Serviço Social de Assuão, estabelecido em 1975.
A cidade é cortada pela Estrada Pan-Africana, que a liga a Luxor e Cairo, ao norte, e a Abul-Simbel e Uádi Halfa, ao sul. Outra estrada importante é a que faz a ligação entre Assuão e Berenice, no mar Vermelho.[8]
Assuão é ligada a Cairo pela Ferrovia Cabo–Cairo, que também a conecta com Uádi Halfa. A ferrovia está incompleta em direção ao sul.
Outras infraestruturas de transporte fundamentais são o Porto de Assuão, o maior porto fluvial da região, e o Aeroporto Internacional de Assuão.[8]
Na cidade estão alguns locais de relevante interesse histórico e cultural, bem como de lazer, como: