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007 - Sem Tempo para Morrer | |||||
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No Time to Die | |||||
Cartaz promocional com data antiga | |||||
Reino Unido Estados Unidos 2021 • cor • 163 min | |||||
Gênero | ação espionagem | ||||
Direção | Cary Joji Fukunaga | ||||
Produção | Michael G. Wilson Barbara Broccoli | ||||
Roteiro | Neal Purvis Robert Wade Cary Joji Fukunaga Phoebe Waller-Bridge | ||||
História | Neal Purvis Robert Wade Cary Joji Fukunaga | ||||
Baseado em | James Bond de Ian Fleming | ||||
Elenco | Daniel Craig Rami Malek Léa Seydoux Lashana Lynch Ben Whishaw Naomie Harris Jeffrey Wright Christoph Waltz Ralph Fiennes | ||||
Música | Hans Zimmer | ||||
Cinematografia | Linus Sandgren | ||||
Edição | Elliot Graham Tom Cross | ||||
Companhia(s) produtora(s) | Eon Productions Metro-Goldwyn-Mayer | ||||
Distribuição | United Artists Releasing (Estados Unidos) Universal Pictures (Mundialmente)(Cinema) Metro-Goldwyn-Mayer | ||||
Lançamento |
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Idioma | inglês | ||||
Orçamento | US$ 250 milhões | ||||
Receita | US$ 774.034.007 milhões[5] | ||||
Cronologia | |||||
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No Time to Die (bra/prt: 007 - Sem Tempo para Morrer)[2][4][6] é um filme de ação e espionagem britano-estadunidense, dirigido por Cary Joji Fukunaga e escrito pelo mesmo em colaboração com Scott Z. Burns e Phoebe Waller-Bridge, a partir de uma história de Neal Purvis e Robert Wade, baseado no personagem James Bond de Ian Fleming, sendo a sequência de Spectre, de 2015, e o vigésimo quinto filme da franquia 007. Produzido pela Eon Productions, Metro-Goldwyn-Mayer e Universal Pictures e distribuído pela Universal Pictures, mundialmente, e United Artists Releasing, nos Estados Unidos, tem lançamento previsto para 8 de outubro de 2021.[4] É estrelado por Daniel Craig, que reprisa o papel do espião britânico do MI6 pela quinta e última vez, Ralph Fiennes, Naomie Harris, Rami Malek, Léa Seydoux, Ben Whishaw e Jeffrey Wright.
O desenvolvimento de um novo título da franquia começou no primeiro semestre de 2016. O contrato entre a Eon Productions e Metro-Goldwyn-Mayer com a Sony Pictures Entertainment, que coproduzia e distribuía os filmes da nova safra, havia encerrado após o lançamento de Spectre. Em abril de 2017, iniciou-se uma disputa pelos direitos com outros grandes estúdios, incluindo a própria Sony, Warner Bros. Pictures, 20th Century Fox, Universal Pictures e Annapurna Pictures.[7] A Universal ganhou a disputa, ficando com a distribuição internacional e home video, incluindo Estados Unidos e Canadá. Em comemoração aos 100 anos de existência da United Artists, a MGM, juntamente com a Orion Pictures, através de uma joint venture com a Annapurna, formou a United Artists Releasing, selo responsável pela distribuição doméstica teatral de Bond 25. A transmissão digital e direitos televisivos mundiais também estão asseguradas a MGM.[8] Em maio de 2018, Danny Boyle foi confirmado como diretor do longa-metragem, com as filmagens tendo início em dezembro do mesmo ano.[9] Três meses após o anúncio oficial, Boyle deixou a produção devido a divergências criativas.[10] Em setembro de 2018, Cary Joji Fukunaga foi anunciado como novo diretor, tornando-se o primeiro estadunidense a dirigir um filme da franquia 007.[11] Em 20 de agosto de 2019, foi divulgado que o título oficial do filme seria No Time to Die.[12]
As filmagens, antes programadas para dezembro de 2018 no Pinewood Studios, no Reino Unido, foram adiadas para abril de 2019 após a saída de Boyle.[10] A filmagem principal teve início no dia 28 de abril de 2019 em Port Antonio, na Jamaica.[13] Outros locais de filmagens incluem as comunas de Nittedal, na Noruega,[14] e Matera, na Itália,[15] e a cidade de Aviemore, na Escócia.[16]
Após James Bond (Daniel Craig) deixar o MI6 e mudar-se para a Jamaica, Felix Leiter, amigo de Bond e agente da CIA, pede sua ajuda na busca por um cientista desaparecido. Ao perceber que o cientista foi raptado, o ex-agente 007 percebe que a simples busca é na verdade uma corrida para salvar o mundo.[17]
O desenvolvimento de um novo título da franquia começou no primeiro semestre de 2016. O contrato entre a Eon Productions e Metro-Goldwyn-Mayer com a Sony Pictures Entertainment, que coproduzia e distribuía os filmes da nova safra, havia encerrado após o lançamento de Spectre. Em abril de 2017, iniciou-se uma disputa pelos direitos com outros grandes estúdios, incluindo a própria Sony, Warner Bros. Pictures, 20th Century Fox, Universal Pictures e Annapurna Pictures.[7] A Universal ganhou a disputa, ficando com a distribuição internacional e home video, incluindo Estados Unidos e Canadá. Em comemoração aos 100 anos de existência da United Artists, a MGM, juntamente com a Orion Pictures, através de uma joint venture com a Annapurna, formou a United Artists Releasing, selo responsável pela distribuição doméstica teatral de No Time to Die. A transmissão digital e direitos televisivos mundiais também estão asseguradas a MGM.[8]
Em março de 2017, Neal Purvis e Robert Wade, que coescreveram as histórias dos filmes da série 007 desde The World Is Not Enough, de 1999, iniciaram os trabalhos no roteiro.[18] Mesmo com a aclamação da crítica especializada e do sucesso comercial de Skyfall, incluindo Spectre, as maiores bilheterias da franquia, Sam Mendes declarou que não iria dirigir uma nova parcela do espião britânico.[19]
Vários diretores estavam na mira da Eon e MGM, incluindo Yann Demange, David Mackenzie, Denis Villeneuve e Christopher Nolan,[20] este último sendo o preferido para assumir a produção. Mais tarde, Nolan disse que, além de ser fã de James Bond, adoraria dirigir um filme da série 007 e só se envolveria com a franquia se fosse para trazer "algo completamente novo", mas que ainda não era o momento.[21] Em dezembro de 2017, Villeneuve se retirou do projeto para se dedicar totalmente ao seu novo filme de ficção científica, a segunda adaptação de Duna.[22] Em maio de 2018, Danny Boyle foi anunciado como diretor do longa-metragem, com as filmagens previstas para iniciarem em dezembro do mesmo ano.[9] Boyle tinha uma "ideia específica" para o filme, e por isso necessitaria do roteirista John Hodge, que trabalhara com Boyle em diversos projetos. Michael G. Wilson e Barbara Broccoli, responsáveis pelas produções da franquia 007, além da palavra final em cada filme, ficaram empolgados com a ideia. Ambos deixaram claro que se o roteiro de Hodge não estivesse dentro das expectativas, voltariam ao plano original, usando a história da dupla Neal Purvis e Robert Wade.[23] Três meses após o anúncio oficial, Boyle deixou a produção devido a divergências criativas.[10] Com a saída de Boyle, John Hodge também abandonou o projeto.
Após a especulação de vários nomes,[24][25] Cary Joji Fukunaga foi anunciado como novo diretor em setembro de 2018,[11] tornando-se o primeiro estadunidense da história dirigir um filme da franquia 007. Foi anunciado também a contratação de Linus Sandgren, como diretor de fotografia,[26] e Dan Romer, para compor a trilha sonora.[27] Purvis e Wade retornaram para refazer o roteiro.[28] Em novembro de 2018, Paul Haggis, coroteirista de Casino Royale, foi contratado para reescrever o roteiro de Purvis e Wade.[29] Em fevereiro de 2019, Scott Z. Burns, que contribuiu para filmes como The Bourne Ultimatum e Contágio, foi contratado para também trabalhar em cima do roteiro da dupla.[30] A pedido de Daniel Craig, a escritora e criadora das séries Fleabag e Killing Eve, Phoebe Waller-Bridge, foi contratada em abril de 2019 para adicionar mais humor ao roteiro.[31] Waller-Bridge é a segunda roteirista feminina da história da série James Bond a ser creditada depois de Johanna Harwoodco, que coescreveu Dr. No e From Russia with Love.[32]
Em resposta ao Movimento Me Too, a produtora Barbara Broccoli disse que as atitudes de Bond às mulheres seria totalmente outro em No Time to Die,[32] o que também foi endossado ela roteirista Waller-Bridge.[33]
Especulações davam conta que Daniel Craig não retornaria para um próximo filme. O próprio ator disse em uma entrevista de 2015 que "preferia cortar os pulsos" do que viver James Bond novamente no cinema.[34] Em agosto de 2017, durante o late-night talk show da CBS, The Late Show with Stephen Colbert, Craig anunciou que reprisaria o papel do espião britânico pela última vez.[35]
Após a estreia de Spectre, boatos indicavam que Christoph Waltz havia assinado o contrato para retornar como o vilão Ernst Stavro Blofeld, mas sob a condição de que Craig retornasse como Bond.[36] Em outubro de 2017, Waltz informou que não voltaria como Blofeld.[37] Porém após negociações Christoph Waltz resolveu retonar a franquia reprisando seu papel de Blofeld para o encerramento da Era Craig e o desfecho do arque inimigo de Bond.[38] Em uma entrevista no final 2018, Fukunaga revelou que Ben Whishaw, Naomie Harris, Rory Kinnear, Jeffrey Wright e Ralph Fiennes assinaram contrato para reviverem seus papéis dos filmes anteriores. Fukunaga também revelou que Léa Seydoux estaria reprisando seu papel como Madeleine Swann, sendo a terceira atriz a interpretar uma Bond girl em mais de um filme da franquia, se igualando a Eunice Gayson, a primeira Bond girl da história, que interpretara Sylvia Trench em Dr. No e From Russia With Love.[39] e Maud Adams, atriz sueca, que foi a segunda atriz a interpretar duas bond girls diferentes em filmes de James Bond, a saber: Andrea Anders (em 007 contra o Homem da Pistola de Ouro) e Octopussy (o papel-título) em 007 contra Octopussy..
Ana de Armas, Dalis Benssalah, David Dencik, Lashana Lynch, Billy Magnussen e Rami Malek foram anunciados como parte do elenco em uma transmissão ao vivo, na propriedade GoldenEye, do romancista Ian Fleming, criador de James Bond, na Jamaica.[40] Malek, ganhador do Oscar de melhor ator por Bohemian Rhapsody, foi anunciado como o antagonista de No Time to Die, sendo seu primeiro filme após viver Freddie Mercury.[41]
As filmagens, antes programadas para dezembro de 2018 no Pinewood Studios, no Reino Unido, foram adiadas para abril de 2019 após a saída de Danny Boyle.[10]
A filmagem principal teve início no dia 28 de abril de 2019 em Port Antonio, na Jamaica.[13] No mês seguinte, enquanto filmava no país, Daniel Craig sofreu uma lesão no tornozelo e precisou passar por uma cirurgia.[42] Em junho, uma explosão controlada durante as filmagens causou danos ao 007 Stage, estúdio do Pinewood Studios onde são gravados os filmes da franquia, o que acabou paralisando novamente a produção. Um membro da equipe teve ferimentos leves.[43] Cenas também foram gravadas em Londres.[44][45][46] Outros locais de filmagens incluem a comuna Nittedal, na Noruega,[14] e a cidade de Aviemore, na Escócia.[16] Cenas da sequência de abertura dos pré-créditos foram filmadas em Matera, na Itália.[15]
Marca registrada dos filmes de James Bond, a fabricante de carros desportivos de luxo Aston Martin confirmou que os modelos V8 Vantage,[47] DB5 e Valhalla estarão no longa-metragem.[48]
No Time to Die é o primeiro da série a ter cenas filmadas em IMAX.[49]
No Time to Die estava originalmente programado para estrear em 8 de novembro de 2019.[50] Com a saída de Boyle, foi adiado para fevereiro de 2020 e, em seguida, para 3 de abril de 2020 no Reino Unido.[51][52] A estréia na China e uma turnê de publicidade em todo o país, planejada para abril de 2020, foram canceladas devido ao surto de COVID-19 no país.[53] Em março de 2020, a propagação global do vírus e a declaração de uma pandemia pela Organização Mundial da Saúde levaram a uma carta aberta conjunta de dois sites de fãs de James Bond dirigida aos produtores. A carta pedia o adiamento do lançamento para minimizar o risco de disseminação da doença e garantir o sucesso comercial do filme.[54][55] Em 4 de março de 2020, a MGM e a Eon Productions anunciaram que, após uma "avaliação completa do mercado teatral global", o lançamento do filme foi adiado para 12 de novembro de 2020 no Reino Unido e 25 de novembro de 2020 nos Estados Unidos.[56][57] No Time to Die foi o primeiro grande filme afetado pela pandemia.[58] De acordo com o Deadline Hollywood, que citou fontes internas, o atraso não estava diretamente relacionado ao coronavírus; mudar o filme para novembro combinaria com a janela tradicional de lançamento de filmes de James Bond e a MGM e a Universal precisavam garantir um forte desempenho em todos os mercados internacionais ou enfrentariam a perda da franquia. A reprogramação garantiria que todos os cinemas, principalmente os da China, Coréia do Sul, Japão, Itália e França que foram fechados devido à pandemia, estivessem abertos e operacionais.[58]
No auge da pandemia, estima-se que 70.000 cinemas na China tenham fechado,[59] e países como Austrália e Grã-Bretanha fecharam cinemas para minimizar a propagação do vírus. A Variety disse que o estúdio já gastou $ 66 milhões na promoção do filme, enquanto o The Hollywood Reporter escreveu que o atraso custou à MGM entre $ 30-50 milhões em custos de marketing desperdiçados e estimou que as perdas de bilheteria globais poderiam ter ultrapassado $ 300 milhões se o filme tivesse permanecido em seu slot de abril de 2020.[60] Em outubro de 2020, depois que se tornou aparente que os cinemas, especialmente nos EUA, não veriam a demanda total, No Time to Die foi adiado novamente para 2 de abril de 2021 nos Estados Unidos.[61] Depois que o adiamento foi anunciado, a rede de cinemas britânica Cineworld, a segunda maior rede de cinemas do mundo, fechou seus cinemas por tempo indeterminado.[62] O presidente-executivo Mooky Greidinger disse que o atraso foi a "gota d'água" para a Cineworld, após uma série de atrasos e cancelamentos de outros filmes.[63]
Em comemoração aos 100 anos de existência da United Artists, a Metro-Goldwyn-Mayer, juntamente com a Orion Pictures, através de uma joint venture com a Annapurna Pictures, formou a United Artists Releasing, selo responsável pela distribuição doméstica teatral de No Time to Die. A transmissão digital e direitos televisivos mundiais também estão asseguradas a MGM. A Universal Pictures ficou responsável pela distribuição internacional nos cinemas e home video doméstico.[8]
Antes chamado apenas de Bond 25, da divulgação do filme até as filmagens, No Time to Die foi anunciado como o título oficial da produção em 20 de agosto de 2019 através das redes sociais da franquia.[12]
O Metacritic atribuiu ao filme uma pontuação média ponderada de 70 de 100 com base em 39 críticos, indicando "críticas geralmente favoráveis".[64]