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Se quisermos interromper a osmose, basta exercer sobre o sistema formado por duas soluções ou uma solução e um solvente, separados por uma membrana semipermeável, uma pressão no sentido inverso ao da osmose no mínimo com a mesma intensidade daquela que o solvente faz para atravessar a membrana semipermeável.

A essa pressão, capaz de impedir o fenômeno da osmose, damos o nome de pressão osmótica

Ou seja, é definida como o equivalente à pressão necessária, aplicada sobre um recipiente contendo solvente puro de modo a impedir a osmose.

A pressão osmótica de uma solução

  • Osmose natural: a saída do meio menos concentrado para o meio mais concentrado.
  • Osmose reversa: a saída do meio mais concentrado para o meio menos concentrado. .

Sendo:

= pressão osmótica da solução

= concentração do soluto em solução expressa em mol/L (molaridade)

= constante universal dos gases perfeitos, cujo valores são 0,082 atm.L.K-1.mol-1 ou 62,3 mmHg.L.K-1.mol-1 ou 8,31 J/mol.K

= temperatura em Kelvin

= fator de correção de Van't Hoff

Características Coligativas

A equação mostra que a pressão de ebulição, a uma dada temperatura e pressão, é uma propriedade coligativa, pois depende somente do número de partículas do soluto por unidade de volume da solução.

Observação:

  • Solutos moleculares como a glicose e sacarose, de mesma concentração em mol/L, apresentam a mesma pressão osmótica.
  • Solutos iônicos como NaCl ou CaCl2, embora tenham a mesma concentração em mol/L, apresentam pressão osmótica diferentes, devido números de partículas produzidas. Como o NaCl se dissolve em água, gerando íons Na+ e Cl-, 1 mol/L de NaCl produz na verdade 2 mol/L de partículas. No cálculo da Pressão Osmótica, o fator de Van't Hoff (i) adquire então valor 2. No caso do CaCl2, como temos 3 mol/L de partículas (Ca+ e 2Cl-), temos i = 3.