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Renault | |
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Razão social | Renault S.A. |
Empresa de capital aberto | |
Slogan | Passion for life (pt: Paixão pela vida) (2015 - atualmente)
Mude a direção (2007 - 2015) |
Cotação |
|
Atividade | Indústria automobilística |
Fundação | 25 de fevereiro de 1899 (125 anos) |
Fundador(es) | Louis Renault, Marcel Renault, Fernand Renault |
Sede | Boulogne-Billancourt, Ilha de França, França |
Área(s) servida(s) | Mundo |
Locais | 128 países[1] |
Proprietário(s) | Estado da França (15.01%) Nissan (15.00% Propriedade cruzada) |
Pessoas-chave |
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Empregados | 170 158 (2020)[6] |
Produtos | Automóveis, veículo elétrico, veículo comercial, veículo de luxo, financiamento |
Produção |
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Divisões | Renault Sport Racing Renault Sport Cars Renault Trucks |
Subsidiárias | Lista
|
Ativos | €121.91 bilhões (2023)[7] |
Lucro | €2.31 bilhões (2023)[7] |
LAJIR | €2.48 bilhões (2023)[7] |
Faturamento | €52.37 bilhões (2023)[7] |
Website oficial | www.renault.com |
A Renault (pronuncia-se Renô) é uma empresa francesa, responsável pela fabricação de veículos, fundada em 25 de fevereiro de 1899 por Louis Renault. Produz automóveis pequenos e médios, vans (furgões), ônibus (autocarros) e caminhões (camiões). É conhecida pelos protótipos que desenvolve, como o Renault 16 ou os monovolumes Twingo, Scénic e Espace.
A Renault ganhou muitos prêmios internacionais, como por exemplo: as 7 vezes Carro do Ano na Europa, 9 vezes Carro do Ano em Espanha, 3 vezes Carro do Ano na Eurásia Autobest e 2 vezes Carro do Ano na Irlanda.
O Grupo Renault é formado atualmente por 6 marcas automotivas, sendo elas a Renault, principal marca do grupo com atuação global, a Dacia, montadora romena com atuação na Europa e norte da África, Alpine, marca de carros esportivos, a Renault Samsung Motors, que atua na Coreia do Sul, Dongfeng Renault, que atua na China e Mobilize, marca de veículos elétricos que oferece soluções inteligentes de mobilidade. A Renault tem uma participação de 15% na montadora japonesa Nissan e anteriormente controlava a AvtoVAZ, controladora da marca Lada na Rússia e outras partes do leste europeu.[9][10] Além disso a Renault faz parte de um grupo automotivo maior conhecido como Aliança Renault Nissan Mitsubishi, que atualmente é o terceiro maior do mundo,[11] atrás apenas dos grupos Toyota e Volkswagen. A aliança funciona através uma colaboração estratégica em todo o mundo com troca de tecnologias, uso conjunto de plataformas e peças entre todas as marcas do grupo.
O grupo Renault foi fundado em 25 de fevereiro de 1899 pelo industrial francês Louis Renault, seus irmãos Marcel e Fernand e seus amigos Thomas Evert e Julian Wyer, pioneiros da indústria automobilística[12] e introdutores do taylorismo como forma de organização do trabalho na França. O primeiro carro Renault, a Renault Voiturette 1CV, foi vendida a um amigo do pai de Luís, depois de lhe dar um passeio de teste em 24 de dezembro de 1898. Os irmãos rapidamente perceberam a publicidade que poderiam atrair pela participação dos seus veículos em competições automobilísticas, e alcançaram rápido sucesso e reconhecimento nas primeiras corridas de cidade a cidade na França. Tanto Louis quanto Marcel Renault competiram com modelos de sua fábrica, porém Marcel morreu em um acidente de carro durante uma corrida de Paris a Madrid em 1903. Além dele, outros 15 competidores foram vítimas de acidentes, obrigando os organizadores a cancelarem a corrida. Apesar de Louis Renault não ter mais competido após isso, sua empresa continuou envolvida em competições. A Renault venceu corridas com o modelo AK 90 CV e foi vencedora do primeiro Grand Prix da história em 1906. Em 1909, Louis toma o controle total da empresa após a morte de seu outro irmão, Fernand. Durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), a Renault fabricou munição, aviões militares[12] e veículos como o tanque de guerra Renault FT-17. Louis Renault chegou a ser homenageado pelas forças da Tríplice Entente pela sua contribuição para a guerra com os seus veículos militares. Nesta época, a Renault passou a fabricar também veículos especiais para táxi. Após a guerra, a Renault tornou-se líder de mercado na França. Em 1918, inicia-se a construção de uma nova fábrica na cidade de Billancourt, deixando Louis com 85% das ações da empresa.[13]
No período entre guerras, Louis Renault ampliou o escopo de sua empresa, produzindo máquinas agrícolas e industriais. Mas com a enorme demanda de encomendas de veículos, a Renault teve problemas de falta de estoque e de empregados, além de problemas na distribuição dos veículos.[14] Todos esses fatores levaram Louis, em 1920, a firmar um acordo entre a Renault e Louis Gustave Gueudet, um rico empresário francês que ajudou a empresa na distribuição pelo país. A empresa avançou muito em 1920, e chegou a produzir 45.809 unidades de sete modelos de carros, eram eles: 6cv, 10cv, Monasix, 15cv, Vivasix, 18/22cv e 40cv. Em 1928 a Renault começa a exportar para o Reino Unido, mas diminui as exportações para os Estados Unidos por conta do alto custo de exportação e baixo volume de vendas em relação as marcas nacionais do país.[14]
Durante a Segunda Guerra Mundial as forças armadas da Alemanha invadiram a França, tomaram posse das fábricas de Louis Renault e utilizaram com a ajuda de Daimler-Benz para a produção de veículos militares para a Alemanha Nazista. Por esse motivo, as forças inglesas bombardearam a fábrica da Renault em Billancourt em resposta a ocupação das tropas da Alemanha. Após a derrota alemã, Louis Renault foi preso durante a libertação da França em 1944 por "manter relações comerciais com inimigos" e acabou morrendo na prisão antes de preparar sua defesa. Seus ativos industriais foram confiscados pelo governo e as fábricas da Renault tornaram-se estatais, passando a chamar-se Régie Nationale des Usines Renault. Logo após a nacionalização, a montadora lançou o modelo 4 CV com motor na traseiro que competiu com os modelos de maior sucesso na época, como Morris Minor e Volkswagen Fusca. Foram vendidas meio milhão de unidades, até a sua descontinuação em 1961. O modelo 4 CV usado em competições venceu duas vezes a corrida 24 horas de Le Mans.[14]
O Renault Dauphine foi um trabalho da montadora Renault após o fim da produção de carros de 4 CV. O modelo acabou tendo um grande desempenho na Europa, o que resultou na expansão da área de importação, aumentando as vendas na África e na América do Norte.[15] Nessa mesma época a Renault começou a produzir dois outros modelos de sucesso da indústria, o Renault 4[16] e Renault 8.
Em 1972 a Renault lançou o Renault 5, um carro popular que era um tentativa de conseguir sobreviver a crise do petróleo. Com este carro, a Renault ganhou um série de rallys. Entre 1979 e 1987, a Renault teve maioria de ações na empresa American Motors Corporation (AMC), à qual foi vendida à Chrysler em março de 1987.[17] Em abril de 1986 o governo da França opôs-se à privatização da Renault. Porém, 10 anos depois, em 1996[16] a empresa foi parcialmente privatizada. Em 2 de janeiro de 2001, a montadora vendeu sua subdivisão de veículos industriais (Renault Véhicules Industriels) para a Volvo, que a rebatizou de Renault Caminhões em 2002.
O governo da França detém 15,01% da empresa, porém a Renault é uma empresa privada. Louis Schweitzer foi o executivo-chefe da Renault de 1992 a 2005, quando foi substituído pelo brasileiro Carlos Ghosn, que era até então o CEO da Nissan. A Renault participa em 43,4% do capital da fabricante japonesa de automóveis Nissan. Juntas, elas formam a Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi (Renault-Nissan-Mitsubishi Alliance). Outras participações da Renault são na Samsung Motors da Coreia do Sul, na sueca Volvo Trucks e na romena Dacia.[carece de fontes]
Na América do Sul, a Renault possui fábrica na Argentina desde 1967, porém seus modelos foram montados naquele país desde 1960.
No Brasil, esteve presente na década de 1960 com Renault Gordini, fabricado em parceria com a norte-americana Willys Overland, que produziu sob licença os modelos Dauphine e Gordini que era uma versão mais aprimorada do Dauphine, até 1968, ano em que a Willys Overland vendeu suas operações para a Ford, a qual herdou o "projeto M". Esse projeto, desenvolvido em parceria entre a Renault e a Willys, resultou no lançamento pela Ford em 1968 do Ford Corcel, um automóvel cujo estilo pode ser considerado, a grosso modo, uma versão americanizada do Renault 12 e com motores Renault C1J que equiparam vários carros da Renault, Ford e Volkswagen (sendo posteriormente rebatizado de CHT e AE consecutivamente, após modificações discretas destas) no Brasil.
Por causa do fechamento do mercado brasileiro na década de 1970 em que importados não podiam ser comercializados no país, e já que a Renault não tinha fabrica instalada em território nacional, a empresa teve que sair do país, no qual ficou por duas décadas sem entrar no país, já na década de 1990 quando o mercado abriu as portas para o exterior graças ao governo de Fernando Collor, a Renault foi a primeira a retornar ao país em 1992, entrando inicialmente como importadora e, posteriormente, como montadora sendo hoje uma marca nacionalizada, e a 5° marca mais vendida no país por 10 anos consecutivo, estando entre as 5 marcas mais importantes do Brasil, a marca é reconhecida pela forte e robusta mecânica e na qualidade de seus materiais.[carece de fontes]
Em 1998, foi inaugurada a moderna planta fabril na cidade de São José dos Pinhais no Estado do Paraná – que em 2013 foi ampliada, expandindo a capacidade de produção de 220 mil para 320 mil veículos anualmente.[18] Atualmente são produzidos 380 mil unidades anualmente,[carece de fontes] sendo veículos, utilitários, motores e plataformas, os modelos de maior sucesso de vendas no Brasil onde ficaram por mais de 10 anos no mercado, foram o Mégane e a Scénic, sendo esses, os primeiros modelos nacionais desde a inauguração em 1998 até o ano de 2011 no mercado, a Renault é a 5.ª marca mais vendida no Brasil desde 2007.[carece de fontes]
Lista dos principais mercados de operação para o Grupo Renault e suas subsidiárias (em 2021).[19]
Rank | Continente | Por continente |
---|---|---|
1 | Europa | 1 428 426 |
2 | Eurásia | 659 964 |
3 | América Latina | 263 091 |
4 | Ásia-Pacífico | 194 138 |
5 | África e Oriente Médio | 150 782 |
Rank | País | Por venda |
---|---|---|
1 | França | 521 710 |
2 | Rússia | 482 264 |
3 | Alemanha | 177 795 |
4 | Itália | 154 093 |
5 | Brasil | 127 159 |
Sete modelos tem também uma segunda ou terceira classificação.
(*): A Citroen Xantia foi eleito como vencedor do troféu em 1994
O Carro do Ano troféu 'Autobest é atribuída pelo júri Autobest, de 15 países: Bulgária, Croácia, República Checa, Chipre, Macedónia, Hungria, Polónia, Roménia, Rússia, Sérvia, Eslováquia, Eslovénia, Turquia , Ucrânia e Malta. Os quinze membros do júri Autobest designar um troféu vencedor, depois de marcar 13 critérios, incluindo o consumo de combustível, versatilidade, espaço ou design.
A Renault competiu como equipe na Formula 1 entre 1977 e 1985. De 1989 a 1997 a Renault se ausentou da F1 como equipe, porém continuou participando ativamente, como fornecedora de motores, sendo fornecedora de motores das vitoriosas equipes Williams e Benetton.
Novamente do ano de 2002, com aquisição da Benetton, a equipe Renault retornou a F1 como equipe, sendo bicampeã do mundial de construtores em 2005 e em 2006 e fazendo do piloto Fernando Alonso o bicampeão do mundial de pilotos desse mesmo ano.
Em 2010 a equipe passou a contratar os pilotos Robert Kubica e Vitaly Petrov, não obtendo contudo resultados significativos. Mais tarde em 2011 a equipe passou a se chamar Lotus Renault após o grupo Genii Capital vender sua parcela de participação na equipe para o grupo Lotus. A equipe contou nesse ano com os pilotos Nick Heidfeld e Vitaly Petrov. Contudo Heidfeld foi mais tarde substituído por Bruno Senna por ter seu rendimento considerado insatisfatório. Em 2012 a equipe passa a se chamar somente Lotus firmando um acerto com o piloto francês Romain Grosjean e o retorno do piloto finlândes campeão Kimi Raikkonen
A Renault possui desde a década de 1970 uma divisão responsável pelas competições dos carros da marca.
Em parceria com a Nissan, a Renault utiliza as seguintes Plataformas Renault.
Em 8 de dezembro de 2007 foi anunciada uma parceria entre empresas estatais russas e a Renault para revitalizar a AvtoVAZ e a marca Lada. O estado russo, via empresas estatais, e a Renault serão sócios na proporção de 50% para cada em uma sociedade de propósito específico que, por sua vez, deterá pelo menos 50% de participação no capital da AvtoVAZ.[20] Em 2012 a participação da Renault na empresa aumentou para 68% se tornando assim sua controladora com o estado russo se tornando acionista minoritário.
Em 16 de maio de 2022, a Renault vendeu sua participação na AvtoVAZ[10][21] para a Central Research and Development Automobile and Engine Institute (NAMI),[22] um centro de pesquisa apoiado pelo Estado, por um rublo.[23][24] O acordo tem uma opção de recompra pela Renault dentro de seis anos após a venda.[9][25] Na ocasião, o Grupo Renault, que tinha 30% do mercado russo de veículos e empregava 45 mil pessoas no país[21] também cedeu sua participação integral na Renault Rússia.[10]
O consorcio Renault-Nissan vem colaborando com o Project Better Place para a produção de redes de vehículos totalmente eléctricos e milhares de estações de recarregamento em Dinamarca, Portugal, Israel, Silicon Valley (na Califórnia, Estados Unidos) e em outros países. Já em 2011 oferecerá a parceria de Renault-Nissan e Better Place a infraestrutura e os automóveis.
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(ajuda)
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'small, cute, nicely packaged and interesting' (Tom Ford), 'full of neat design touches that elevate this car above the competition' (Guy Bird) and 'the most fun and funky car in its class' (Paul Hudson)