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Gengibre | |||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Zingiber officinale Roscoe, 1807 |
Raiz de gengibre (terra) | |
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Valor nutricional por 100 g (3,53 oz) | |
Energia | 1404 kJ (340 kcal) |
Carboidratos | |
Carboidratos totais | 71.62 g |
• Açúcares | 3.39 g |
• Fibra dietética | 14.1 g |
Gorduras | |
Gorduras totais | 4.24 g |
Proteínas | |
Proteínas totais | 8.98 g |
Vitaminas | |
Tiamina (vit. B1) | 0.046 mg (4%) |
Riboflavina (vit. B2) | 0.17 mg (14%) |
Niacina (vit. B3) | 9.62 mg (64%) |
Ácido pantotênico (B5) | 0.477 mg (10%) |
Vitamina B6 | 0.626 mg (48%) |
Ácido fólico (vit. B9) | 13 µg (3%) |
Vitamina C | 0.7 mg (1%) |
Vitamina E | 0.0 mg (0%) |
Minerais | |
Cálcio | 114 mg (11%) |
Ferro | 19.8 mg (152%) |
Magnésio | 214 mg (60%) |
Manganês | 33.3 mg (1 586%) |
Fósforo | 168 mg (24%) |
Potássio | 1320 mg (28%) |
Sódio | 27 mg (2%) |
Zinco | 3.64 mg (38%) |
Full Link to USDA Database entry Percentuais são relativos ao nível de ingestão diária recomendada para adultos. Fonte: USDA Nutrient Database |
O gengibre[1] (Zingiber officinale) é uma planta herbácea da família das Zingiberaceae, originária da ilha de Java, da Índia e da China, de onde se difundiu pelas regiões tropicais do mundo. No norte do Brasil é também conhecido por mangarataia.
Trata-se de uma planta perene da família das Zingiberáceas, que pode atingir mais de 1 metro de altura. As folhas verde-escuras nascem a partir de um caule duro, grosso e subterrâneo (rizoma). As flores são tubulares, amarelo-claro e surgem em espigas eretas.
O seu caule subterrâneo é utilizado como especiaria na culinária desde a antiguidade.
O gengibre é conhecido na Europa desde tempos muito remotos, para onde foi levado por meio das Cruzadas. Em Portugal existe registro da sua presença desde o reinado de D. João III (1521-1557).
A introdução do gengibre no Brasil é atribuída por autores [quem?] às invasões holandesas que ocorreram no século XVII. Contudo, há relatos[carece de fontes] que citam a presença desta planta no ano de 1587. Visconde de Nassau quando veio para o Brasil trouxe o famoso botânico Pison que relatou o gengibre como planta indígena e de fácil encontro no estado silvestre, tanto que a considerou simultaneamente brasileira e asiática, convicção esta que afirmou até longa data, após, porquanto a publicou em 1648.[2]
No Brasil, o gengibre chegou menos de um século após o descobrimento. Naturalistas que visitavam o país (colônia, naquela época) achavam que se tratava de uma planta nativa, pois era comum encontrá-la em estado silvestre. Hoje, o gengibre é cultivado principalmente na faixa litorânea do Espírito Santo, Santa Catarina, Paraná e no sul de São Paulo, em razão das condições de clima e de solo mais adequadas.
O gengibre possui sabor picante e pode ser usado tanto em pratos salgados quanto nos doces e em diversas formas: fresco, seco, em conserva ou cristalizado. O gengibre seco é mais aromático e tem sabor mais suave.
O gengibre fresco é amplamente utilizado na China, no Japão, na Indonésia, na Índia e na Tailândia. No Japão, costuma-se usar o suco (do gengibre espremido) para temperar frango e as conservas "beni shouga". Já o gengibre cristalizado, é um dos confeitos mais consumidos no Sudeste Asiático.
Nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha para fazer os tradicionais bonecos de gengibre para o Natal. No Brasil é utilizado para a confecção do quentão, bebida típica das festas juninas.