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Esponsiano | |
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Usurpador do Império Romano | |
Áureo de Esponsiano. | |
Antecessor(a) | Filipe, o Árabe |
Sucessor(a) | Filipe, o Árabe |
Morte | Em algum momento entre 244 e 249 |
Esponsiano (em latim: Sponsianus) foi um possível usurpador durante o reinado de Filipe, o Árabe, no Império Romano.
Ele é conhecido através de um único áureo encontrado na Transilvânia em 1713, porém, durante o século XIX, alguns estudiosos suspeitaram que essas moedas fossem falsificações do século XVIII[1], porém essa suspeita não se confirmou graças a estudos recentes que confirmaram a existência de Esponsiano[2][3].
A confirmação ocorreu um estudo publicado na revista científica PLOS ONE em 2022 confirmou que essa moeda romana é verdadeira, reforçando a evidência de que Esponsiano efetivamente tentou conquistar o trono de imperador romano, após controlar a província da Dácia, onde passou a se intitular imperador[2][3].
HISTÓRIA
Acredita-se que se tratava de um comandante militar que foi forçado a assumir o papel de imperador da província mais distante e difícil de defender do império romano, a Dácia.
Estudos arqueológicos estabeleceram que a Dácia foi isolada do resto do império romano por volta de 260 d.C. Havia uma pandemia, uma guerra civil, e o império estava se fragmentando.
Cercado por inimigos e isolado de Roma, Esponsiano provavelmente assumiu o comando supremo durante um período de caos e guerra civil, protegendo a população militar e civil da Dácia até a volta da normalidade, entre 271 e 275 d.C, de acordo com Jesper Ericsson.
"Nossa interpretação é que ele estava encarregado de manter o controle dos militares e da população civil porque eles estavam cercados e completamente isolados"[4], afirma.
"Para criar uma economia funcional na província, eles decidiram cunhar suas próprias moedas."[4]
Essa teoria explicaria por que as moedas são diferentes das de Roma.
"Eles podiam não saber sequer quem era o verdadeiro imperador porque havia uma guerra civil", diz Pearson.[4]
"Mas o que eles precisavam era de um comandante militar supremo na ausência do poder real de Roma. Ele assumiu o comando em um período em que era necessário haver liderança."[4]