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A culinária da Alemanha varia de região para região. As regiões do sul da Alemanha (Suábia, Baviera, etc.), por exemplo, compartilham uma cultura culinária com a Suíça e com a Áustria. A carne de porco, bovina e de aves são as principais variedades de carne consumida na Alemanha, sendo a carne de porco a mais popular.[1] Alimentos orgânicos ganharam uma quota de mercado de cerca de 3,0%, e deverão aumentar ainda mais.[2]
Um ditado popular alemão tem o significado: "Tomo o café-da-manhã como um imperador, almoço como um rei e janto como um mendigo". O café-da-manhã é geralmente uma seleção de pães e baguetes com geleia e mel ou carnes frias e queijo, por vezes acompanhado de um ovo cozido. Cereais ou granola com leite ou iogurte é menos comum, mas generalizado.[3] Mais de 300 tipos de pão são vendidos em lojas de panificação em todo o país.[4]
Como é um país com muitos imigrantes, a Alemanha adotou muitos pratos da cozinha internacional em sua cozinha e hábitos alimentares diários. Pratos italianos como pizza e massas, pratos turcos e árabes, como Döner Kebab, Faláfel e Narceja que estão bem estabelecidos, especialmente nas cidades grandes. Cadeias internacionais de hambúrguer, bem como restaurantes chineses e gregos, são comuns. Culinária indiana, tailandesa, japonesa, e outras cozinhas asiáticas ganharam popularidade nas últimas décadas. Aos nove restaurantes de alto nível na Alemanha, o guia Michelin concedeu três estrelas, a maior denominação, enquanto outros 15 receberam duas estrelas.[5] Restaurantes alemães tornaram-se os segundos mais consagrados do mundo, depois dos restaurantes da França.[6]
Na Alemanha, o pão é sem duvida o alimento básico. Viajando pelo país, pode-se encontrar em toda a Alemanha cerca de 400 qualidades de pães diferentes e cerca de 1200 variedades de pães.
Ao longo dos séculos o porco foi sempre um recurso ideal de carne, servindo simultaneamente para aproveitamento de restos. Na idade média, o porco ficava solto nas pastagens e nos pátios das quintas mas, a partir do século XIX, começou a ser engordado nos currais, pois a banha era muito procurada. Só depois da segunda guerra mundial, e para responder a novos hábitos alimentares, começaram a ser criados porcos mais magros. Estes tinham metade da quantidade de toucinho dos seus antepassados, em compensação possuíam mais carne. Na Baviera, por exemplo, esfrega-se com cerveja, na Renânia com alho e outras receitas recomendam que se tempere com rábano, bagos de zimbro ou noz-moscada.
As salsichas desempenham um papel muito importante na economia doméstica dos alemães, cortadas em rodelas e simplesmente comidas com pão. As salsichas são normalmente feitas com carne, toucinho, miudezas, sal e outros temperos. Os outros ingredientes são cortados muito miúdos, bem misturados e introduzidos em tripa. As salsicharias procuram criar novos tipos de salsichas, como a salsicha de carne decorada com desenhos de animais, própria para crianças. Em todas as regiões, a carne é muitas vezes comida em forma de salsicha. Mais de 1 000 diferentes tipos de salsichas são produzidos na Alemanha.[7][8]
No final do século XVI já existiam na Alemanha batatas, embora ainda só como belas plantas ornamentais nos jardins dos mais abastados. O verdadeiro valor deste tubérculo só foi descoberto nas regiões sul e oeste da Alemanha durante a guerra dos 30 anos (1618-1648), enquanto que a Prússia só chegou por volta 1720, levado pelos agricultores do Palatinado. Mais tarde, o rei da Prússia, Frederico II (1740-86), alcunhado o "Velho Fritz", incentivou o cultivo em grande escala desta planta a fim de mitigar a fome que reinava por todo o país. A salada de batata, conhecida como Kartoffelsalat, é hoje popular por todo o país.
Um legume muito apreciado pelos alemães é a couve, o que deu origem ao facto de terem no estrangeiro a alcunha de couves, "Kraut". A couve branca, também conhecida como repolho, tem um papel importante (Chucrute, em alemão Sauerkraut).
Um dos bolos mais populares da Alemanha é o bolo feito de cerejas da Floresta Negra. Na Alemanha, as assim chamadas tartes são bolos salgados, típicos na Alsácia (Região Franco-Germânica).
Na região de Hamburgo, é popular o Franzbrötchen, um bolo preparado com massa folhada, manteiga e canela.
Para uma Europa representada classicamente pelos vinhos tintos italianos, franceses, espanhóis e portugueses, a viticultura alemã oferece uma alternativa em que ocorre a predominância dos vinhos brancos. Grosso modo, os atuais vinhedos da Alemanha acolhem 65% de castas brancas e 35% de tintas. Dentre as brancas destacam-se Riesling, Müller-Thurgau, Silvaner, Kerner, Scheurebe e Bacchus.
Apesar de vinho estar se tornando mais popular em muitas partes da Alemanha, a bebida alcoólica nacional é a cerveja. O consumo de cerveja alemã por pessoa está em declínio, mas, em 116 litros por ano, ele ainda está entre os mais altos do mundo.[9] As variedades de cerveja incluem Alt, Bock, Dunkel, Kölsch, Lager, Malzbier, Pils e Weizenbier. Entre os 18 países ocidentais pesquisados, a Alemanha foi classificada na 14ª posição na lista de consumo per capita de refrigerantes em geral, enquanto o país ocupa o terceiro lugar no consumo de sucos de frutas.[10] Além disso, a água mineral gaseificada e Schorle (esse misturado com suco de frutas) são muito populares na Alemanha.